domingo, 25 de dezembro de 2005

Sean Astin com barba

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WooF!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

O bom, o mau e o vilão

O bom:
Já tenho emprego! Yupii!!!

O mau:
Bolas... vou ter de trabalhar... e acordar cedo...

O vilão:
Argh! vou ter que fazer todas aquelas coisas que disse que ia fazer, enquanto estava desempregado! e em dois dias!

Pós-trauma:
Hum... será que já começou o CSI?

=OD

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sábado, 17 de dezembro de 2005

Presidente...

Um post com filmes do debate... muito interessante...

A não perder: O Futuro Presidente da República Portuguesa e o que pensam dos seus cidadãos Homossexuais

Hum?

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

Ingrés

Would anyone mind if I started to write in English? o Español?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

...

Segundo fontes que prefiro manter no sigilo, o gajo que participa neste blog, mas não muito, é bom comó milho...

sábado, 10 de dezembro de 2005

Menu Microsoft

- "A seguir! ... Boa Tarde, diga se faz favor...."
- "Quero um menu McRoyal, com Ice tea e ... "
- "Desculpe, dê-me só um momento, é que apareceu-me um ecran azul..."

Pois, a McDonalds vai implementar o Windows nas suas máquinas... e se não for o ecran azul, será o windows update que aparece do nada ou um virus novo... algo me diz que o McDonalds nunca mais será o mesmo...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

The Vatican's New Stereotype

"Why its new rules barring gay priests turn Jesus' teaching on its head..."

Ainda bem que isto não é retroactivo... e mais, ainda bem que não sou católico!
De qualquer maneira, não deixo de ficar indignado!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2005

Normal Ohio

Vi hoje pela primera vez, SIC Comédia, 22:30, segunda-feira (já deu) e repete sexta, por volta da 1:30.

Nesta série entra nada mais nada menos do que John Goodman, pelo qual, eu tenho uma paixoneta desde puto... o homem é simplesmente bom comó milho!
Neste série, limitada a só sete episódios, o geitoso é gay, e volta passados quatro anos, para a família, supostamente normal e conservadora... para a mulher e filho que abandonou, pais e irmã.

Para além de ter este borracho, a série dá para rir, mas sinceramente pensei que fosse melhor...

Enfim... a não perder, sexta feira à 1:30!

domingo, 4 de dezembro de 2005

Não ficas sem resposta...

Não se passa nada na margem sul...
Estes suburbanos até que são simpáticos e tudo, mas têm coisas muito diferentes... chamam Metro ao eléctrico, café abertos toda a noite? esquece lá isso! (minha rica merendeira!), Os bares gays são mistos, não podes sair à rua às 3 da manhã... quer dizer, poder podes, mas no outro dia tens a vizinha abelhuda - "Saiu tarde ontem...". As pessoas da margem sul são simpáticas, mas qb (argh!)... não existe aquele "tou-me completamente a cagar pa ti!" tão característico e adorável de Lx...
E a confusão? é só em alturas de festa <-- BORING!

Também é verdade que não saiu muito deste lado, devia sair mais... mas, o que há mais para ver? *hint!* *hint!*

Não existem casas em cima da ponte, e apesar de achar uma casa fluvial o máximo, sinceramente acho pouco prática... De qualquer maneira, há que primeiro, a meu ver, preparar a família. Este, para mim, é um ponto fundamental e sem ele não há casa para mingúem!

"Azucrinado"...

O P não pára de me chatear para eu escrever aqui... azucrinou-me tanto a paciência que eu cedi... (não pensem que eu cedo assim com muita facilidade).
Não sei o que se passa com ele mas ultimamente tem estado com insónias, deita-se por volta das 02.00h e não consegue dormir antes das 06.00h/07.00h. Cá para mim o verdadeiro problema é uma coisa que acontece nas crianças pequenas (quem é pai/mãe sabe do que falo...).
Estamos naquela fase em que não nos sentimos bem, eu na casa dele e ele na minha casa, estamos a ver se damos o passo seguinte... (uma casa nossa)... Mas não é fácil dar este passo... Ele é teimoso que nem uma porta e eu não me fico atrás... (conhecem a história dos burros cada um a puxar para o seu lado?) assim somos nós.
Eu quero continuar por aqui pela Margem Sul ele (que vive num sitio bem pior na minha opinião) quer viver em Lisboa porque assim está mais perto de tudo (balelas...)
Bem por agora vou ficar por aqui pois há loiça para lavar e ele detesta fazer isso (ele tem máquina de lavar louça em casa - ora aqui está um motivo útil e importante para ceder alguma coisa mas tb não vou além de 2mm de cedência o que é que pensam).
Até breve...

Maldita insónia...

O João achou aquela carta muito estranha - "Pede-se a comparência de Vossa Excia, na esquadra de Beja, no dia... ...prestar declarações..." - Mas no dia em questão lá foi ele. Estava muito calor, como é próprio em Agosto por aquela terra, não se via viv’alma pelas ruas, a não ser o João, mas sempre pela sombra. Chegou ao portão, identificou-se e mostrou a carta que tinha recebido. Foi então conduzido a uma sala, onde lhe foi dito para esperar.

Passados alguns minutos, tirou o lenço bordado que tinha no bolso para limpar o suor do rosto. Estava mesmo de morrer, o calor. Foi então que entraram dois indivíduos - “Boa tarde” - disse um deles. “Boa tarde” - disse o João. “Ora, eu sou o inspector Joaquim e este é o meu colega, o inspector Jaime”. O inspector Joaquim sentou-se em frente ao João e o outro inspector ficou de pé, encostado à parede, do lado direito do João. Tinham pinta de inspectores: Óculos escuros, blusão de cabedal, palito no canto da boca... tinham a cena montada, entrando como se fosse tudo deles.

O João um pouco intimidado perguntou - “posso saber do que se trata? Eu recebi uma carta vossa...”

- “Sim, claro” - interrompeu o inspector Joaquim - “Mas se não se importa, gostaríamos que respondesse a algumas perguntas primeiro. Você alguma vez deu por falta do seu Bilhete de Identidade?”

- “Sim” - respondeu o João pensativo - “Aqui à dois anos, lembro-me bem.”

- “Onde?” - perguntou o inspector Joaquim.

- “Bem... foi no funeral da minha falecida. Ela foi sepultada em Lisboa, como foi de seu desejo, e lembro-me de ter ido, depois do funeral a um café com um compadre... infelizmente deixei o carro destrancado, e roubaram-me os documentos que lá deixei... aquilo em Lisboa é tramado...”

- “Fez queixa à policia?” - Perguntou novamente o inspector Joaquim.

- “Só dei conta que não tinha os documentos quando cheguei a casa... fiz queixa aqui nesta esquadra na altura... mas encontraram os documentos? É que já tenho outros...” - disse o João

- "Encontramos sim... estavam a ser utilizados por uns bandidos em Espanha..." - disse casualmente o inspector Joaquim.

O João espantado perguntou - "Eu tenho um sósia espanhol?".

- "Não, não" - disse o mesmo inspector com um sorriso - "Eles substituíram a sua foto por uma deles."

- O João ainda mais espantado, fez uma pausa para pensar, e insistiu - "Mas se mudaram a foto, as pessoas não ficavam logo a saber que não era eu? Quer dizer, o nome não dava com a foto!"

- O inspector, franzindo as sobrancelhas, afirmou - "Mas... nem toda a gente o conhece..."

- O João ficou sem reacção durante um momento. "ah pois!" - disse ele a sorrir, lá isso tem razão - "eu raramente vou a Espanha... só lá vou porque a gasolina é mais barata".

Passaram-se alguns minutos de silêncio, enquanto o inspector Joaquim escrevia qualquer coisa numa folha cheia de letras azuis. O João tirou novamente o lenço para limpar o suor. Aquela sala não tinha janelas, nem ar condicionado, estava um forno lá dentro.

- "Você por acaso nunca vendeu o seu Bilhete de Identidade?" - Perguntou o inspector Jaime, do nada.

- "Nem sabia que isso se podia vender! Não é proibido?" - disse o João, um pouco admirado.

- "Sim, é. No entanto tinha que perguntar... para que conste no relatório." - Disse o inspector Jaime, acenado com a cabeça para o outro inspector.

Passados muito pouco tempo, o inspector Joaquim, levantado a cabeça dos papeis disse - "Bem... penso que é tudo. Agradecemos a sua colaboração, e caso seja necessário, entraremos novamente em contacto consigo."

- "Sim senhor..." - disse o João, fazendo uma pausa - "Por acaso não tem ai nenhuma foto desse bandido?"

De imediato os dois inspectores olharam para o João. "Mas, porquê?" - disse o inspector Jaime - "Acha que o pode identificar?"

- "Estou apenas curioso" - disse o João - "Nunca conheci nenhum bandido..."

Com um olhar rápido de aprovação do inspector Joaquim, o inspector Jaime tirou do bolso 5 fotos, e deu-as ao João. Este, levantando-se da cadeira, recebe-as e começou a passa-las de cima para baixo do molho.

Parou na quarta foto. O seu braço, caiu como morto, e com ele as fotos que tinha na mão. Dos seus olhos só se via o branco, e a boca do João abriu-se completamente. Foi ai que começou a perder o equilíbrio. Rapidamente, o inspector Jaime segurou o homem, e surpreso disse - "Você está bem?!?!?". O João voltou a si, tentando ganhar novamente o equilíbrio, apoiou-se na cadeira onde esteve sentado, e como um peso morto aterrou nela, ficando sentado. Levou as mãos à cabeça e disse - "António Santos, teve uma infância infeliz... más companhias... casou feliz, mas a mulher gostava muito de jóias, e foi ai que se tornou gatuno... a mulher faleceu, atropelada por um comboio... não teve uma boa vida, e quando pôde sair dela, não o fez... já estava enterrado naquele modo de vida, não teve coragem para mudar..."

Ambos os inspectores ficaram perplexos.

- "Como é que você sabe isto?" perguntou o inspector Jaime.

O João, ainda meio tonto, mas mais recomposto, disse - "Não sei. Foi o que me veio à cabeça" - após um segundo continuou, tirando as mãos da cabeça, olhando o inspector - "Às vezes, quando pego numa foto de uma pessoa e vêem-me coisas à cabeça... eu digo-as... não sei porquê..."